📄 Consciência focada e o efeito lupa

4 minutos de leitura - Publicado no 11 de agosto

Pense na imagem de uma lupa direcionando a luz do sol. ☀️🔍

A luz, quando espalhada, ilumina de forma suave, mas sem grande impacto. Já quando é concentrada através da lupa, a energia se torna tão intensa que é capaz de gerar fogo.

A nossa atenção funciona, também, assim. Quando se dispersa, se dilui em mil estímulos e perde potência. Quando é treinada para se concentrar voluntariamente, torna-se uma força capaz de transformar não apenas a realidade ao nosso redor, mas também o nosso mundo interno.

Vivemos em uma época de excesso de informação, onde a habilidade de manter o foco é cada vez mais rara e, justamente por isso, cada vez mais valiosa.

Ter consciência focada é estar presente no que importa, sem se perder em distrações, sem gastar energia com o que não tem relevância para os seus objetivos.


Como saber se você está disperso?

Alguns sinais são bem evidentes, outros passam despercebidos:

  • Trocar constantemente de tarefa sem concluir nenhuma.
  • Começar a ler algo e, poucos minutos depois, não lembrar do que leu.
  • Interromper o que está fazendo para checar mensagens ou redes sociais “só um minuto”, e perder meia hora.
  • Sentir dificuldade em manter a mente no presente, mesmo em momentos importantes.
  • Chegar ao final do dia com a sensação de cansaço mental, mas sem ter avançado no que realmente importava.

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para reverter o quadro.


Como treinar a consciência focada

Foco não é um dom com que você nasce, mas uma habilidade que pode (e deve) ser treinada:

  1. Defina o que é prioridade. Não dá para focar em tudo ao mesmo tempo; escolha o que realmente merece a sua atenção agora.
  2. Estabeleça blocos de tempo sem interrupções. Silencie notificações, feche abas desnecessárias, crie um ambiente que favoreça a concentração.
  3. Use técnicas de foco. Respire profundamente antes de iniciar uma tarefa e traga a mente para o momento presente.
  4. Faça pausas conscientes. O foco também precisa de descanso. Intervalos breves ajudam a manter a clareza mental.
  5. Treine diariamente. Assim como o corpo ganha força com exercícios regulares, a atenção se fortalece com prática constante.

Agora imagine como seria viver um dia inteiro com essa força direcionada:

✔️ Mais produtivo: você termina o dia com a sensação real de missão cumprida.

✔️ Menos disperso: o que antes parecia urgente perde espaço para o que é realmente importante.

✔️ Com a mente alinhada ao que importa: você deixa de reagir automaticamente e passa a agir com clareza e intenção.

Treinar a consciência focada não é apenas uma questão de produtividade. É um caminho para mais presença, mais autocontrole e mais qualidade em cada experiência da sua vida.


Como o DeRose Method ajuda nesse processo

Dentro do DeRose Method, a consciência focada é treinada por meio de técnicas corporais e mentais que treinam, de forma integrada, corpo, emoções e mente. Entre elas:

  • ásanas (técnicas corporais) que desenvolvem estabilidade física e mental.
  • pránáyámas (técnicas respiratórias) para expandir energia e clareza mental.
  • mudrás (gestos) que direcionam a atenção.
  • concentração e meditação para aprofundar o autoconhecimento.
  • treinamento da atenção no cotidiano, aplicando os conceitos fora da prática formal.

O resultado é um estado de foco mais natural, estável e disponível para qualquer situação, seja no trabalho, nos estudos, no esporte ou na vida pessoal.

Se a sua atenção é o combustível da sua vida, o DeRose Method é a oficina onde você aprende a refiná-lo, potencializá-lo e usá-lo para criar a realidade que deseja.

Boas práticas!

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📄 Automatismo e Mindfulness

3 minutos de leitura - Publicado no 18 de junho

O alto percentual de automatismo das nossas reações tem um porquê: nosso cérebro em repouso é responsável pelo consumo de 20% da energia do organismo. Se tivermos que raciocinar muito, elevaremos bastante esse percentual.

Ou seja, uma certa “lei do menor esforço” mental é importante para economizarmos energia. Só que isto faz com que, às vezes, tenhamos comportamentos automáticos, os quais nos impedem de alcançar os objetivos desejados.

Por isso, é importante termos práticas que fazem com que maximizemos o uso da nossa mente como, por exemplo, o mindfulness e a meditação.

CONDICIONAMENTOS: FIQUE ALERTA!

Os condicionamentos podem criar alguns obstáculos que dificultam o alcance dos objetivos, dentre eles:

1. MODELOS MENTAIS VICIADOS

por exemplo, se você tiver o modelo mental de sempre manter uma expressão carrancuda, isso impedirá que novas pessoas entrem em contato com você, pois a mensagem que recebem é de que você é antipático, hostil.

2. FALTA DE FOCO

uma mente dispersa é aquela que não utiliza todo o seu potencial de realização. Todos temos uma capacidade realizadora que é superlativa, mas se não conseguirmos concentrar essa energia para a realização dos nossos objetivos, teremos desperdiçado uma considerável parcela do nosso potencial.

3. INSTABILIDADE EMOCIONAL

esta é responsável pela perda de clientes, dilapidação de parcerias, destruição de carreiras, comprometimento de amizades, derrocada de relacionamentos afetivos.

4. BAIXA CONSCIÊNCIA CORPORAL

temos uma pequena percepção sobre os nossos processos internos e a nossa fisiologia, o que nos leva a não percebermos quando algum órgão não está funcionando a contento. Em nossos treinamentos, em seguida, damos atenção ao tato interno da nossa circulação sanguínea e, depois, à consciência do funcionamento dos órgãos.

Quando temos condicionamentos automáticos negativos, acabamos não alcançando aquilo que desejamos. Quando os quebramos, abrimos espaço para novos comportamentos que vão desencadear o sucesso e, com isso, novas experiências que retroalimentam aquele círculo virtuoso.

DICA DE EXERCÍCIO: Reforço para um dia produtivo

Ao despertar, alongue bem uma perna e depois a outra, como se quisesse esticar e crescer um lado de cada vez. Depois, os dois ao mesmo tempo, espreguiçando e estendendo bem as pernas e os braços simultaneamente.

Em seguida, sente-se sem solicitar muito a coluna e os abdominais, apoiando-se com os braços e elevando-se sem movimentos bruscos. Isto vale também para os desportistas. Preserve a sua coluna.

Sente-se como preferir, mas lembre- se de manter a coluna ereta. Em seguida, faça algumas respirações nasais, profundas e concentre-se no exercício a seguir. Feche os olhos e visualize em sua tela mental uma imagem clara e objetiva, que represente exatamente aquilo que você quer conquistar no dia que se inicia. Mantenha a concentração nessa imagem por, no mínimo, 5 e, no máximo, 10 minutos.

Texto inspirado no livro Meditação, do Professor DeRose.


Ficou com alguma dúvida ou precisa de ajuda para começar? Pode nos chamar.

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3 tipos de dispersão

2 minutos de leitura - Publicado no 15 de agosto 2024

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Treinar meditação é, em grande medida, treinar concentração. Um exercício simples de meditação é imaginar uma figura geométrica e tentar manter essa imagem presente sem nos dispersarmos.

Em brevíssimos instantes, inevitavelmente, vamos nos dispersar. As dispersões que surgirem serão de um destes três tipos: físicas, emocionais ou mentais.

Uma dispersão física pode ser, por exemplo, que comecem a doer os joelhos, canse as costas, ou nos incomode o pescoço. Sensações físicas que tiram o foco de atenção que buscávamos manter sobre um determinado pensamento e o levam para o corpo.

Uma dispersão emocional é um pouco mais sutil. Por exemplo, podemos sentir ansiedade ou aborrecimento. Talvez aflore um sentimento de tristeza. Ou, se tivemos um dia ruim e estamos de mau humor, torna-se difícil dirigir a atenção para o objeto de concentração.

As dispersões mentais são os pensamentos. Lembramos de algo, começamos a pensar em outra coisa. Fazemos associações. Dirigimos a atenção para memórias do passado ou projeções do futuro.

Para reduzir estas dispersões e avançar no treinamento da meditação, todos estes aspectos (físico, emocional e mental) têm que ser trabalhados. Realizar um trabalho integral do indivíduo é crucial se quisermos obter resultados verdadeiros com esta técnica.

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Descontração - uma ferramenta para a vida quotidiana

3 minutos de leitura - Publicado no 22 de julho 2021

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Muitas vezes, quando dou aulas, penso como é mais fácil forçar do que relaxar. Percebemos muito mais claramente como apertar os músculos do que como pedir ao corpo para se soltar. E isto aplica-se tanto ao treino como à vida quotidiana. O nosso corpo, por defeito, reage a certos estímulos gerando tensão, quer estejamos stressados com alguma coisa, quer estejamos a trabalhar debaixo do ar condicionado, sentindo frio e não fazendo nada para o evitar. É provável que os nossos ombros se aproximem das nossas orelhas como se estivessem a tentar mantê-las quentes e, à noite, sentimos uma contração total.

Aprender a relaxar é uma ferramenta incrível que não só nos faz descansar melhor e sentirmo-nos melhor, como também nos fornece energia extra que anteriormente era investida em tensão. Vamos ao que interessa, **como canalizar o relaxamento?

1- A respiração é uma grande cúmplice. Ao inspirar, é interessante concentrar-se (focar a sua atenção) na zona onde se sente tenso e, ao expirar, tentar libertar gradualmente os músculos.

2- Observar os nossos hábitos corporais também ajuda: respiramos de forma abdominal ou ruidosa, temos os ombros relaxados ou tensos, as mãos estão soltas ou apertadas? Não sei se alguma vez prestou atenção a este pormenor, mas quando aperta as mãos, tensiona os braços, a nuca e o maxilar. O maxilar não pode ser deixado de fora deste processo; relaxar a boca e a testa também contribui muito.

3- Registar situações de tensão e gerar uma mudança consciente, no ambiente se possível e, se não, na respiração (tornando-a profunda) ou no corpo (relaxando os ombros, as mãos, a nuca...).

Há uma infinidade de coisas para falar e aprofundar sobre este tema, ainda no outro dia estava a pensar numa coisa específica que gostaria de partilhar: na medida em que se aprende a descontrair o corpo e, portanto, a relaxar quando não é necessário gerar tensão, isto também pode ser aplicado na vida, para começar a registar os momentos em que se gera tensão desnecessária e tentar soltar-se um pouco, para canalizar o relaxamento.

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