Criar o hábito

3 minutos de leitura - Publicado no 27 de agosto

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

A adaptação, o hábito, o habitus, a aprendizagem, a plasticidade permitem-nos reinventarmo-nos para sobreviver, seja a nível biológico ou intelectual em sentido lato (refiro-me à capacidade de flexibilizar os nossos pensamentos, pontos de vista ou decisões, quando procuramos concordar com outras pessoas).

Podemos ver a adaptação na forma como nos habituamos ao peso das roupas no nosso corpo, na forma como incorporamos novas culturas ou rotinas. Estas são mudanças que podem ocorrer inconsciente ou conscientemente; por vezes para acompanhar os tempos, outras vezes para alcançar o que queremos fazer ou para nos tornarmos quem queremos ser.

Primeiro aprende-se, depois repete-se e torna-se um hábito. Ao mantê-lo ao longo do tempo, dá-se essa mudança profunda: plasticidade, transformação. Quando algo é aprendido, fica disponível como um recurso, pronto a ser ativado quando precisamos dele. Pensemos, por exemplo, na capacidade de concentração.

Há tarefas que requerem muito pouca atenção, mas outras exigem 100%. Se não investirmos essa energia, podemos não atingir o resultado esperado, ou demorar muito mais tempo a atingi-lo e gastar mais recursos do que o necessário.

O hábito e a aprendizagem também se aplicam à concentração. Podemos aprender a focar a mente quando quisermos e a abstrairmo-nos do que se passa à nossa volta, de forma a gerar um estado de concentração total.

Podemos começar a treinar a nossa concentração sem que seja necessário que ela seja útil nesse momento. Como um jogo. Escolha um momento do dia, pode ser na sua secretária no trabalho, e fixe o seu olhar num ponto à sua frente - uma imagem, uma marca na parede ou um objeto sobre a mesa. Se vir que se distrai, mude o objeto sobre o qual se concentra. Faça este exercício durante alguns minutos. Verá que o ambiente começa a esbater-se. Depois de ter treinado a sua capacidade de abstração, é altura de manter a sua atenção no ponto escolhido.

Desta forma, treinamos a nossa mente e o nosso pensamento. E quando chegar o momento em que precisar de mais atenção e concentração, o hábito já estará em si: a sua cabeça saberá o que está a propor e alinhará ;)

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Não sejas um descontente

3 minutos de leitura - Publicado no 22 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do capítulo do livro Boas Maneiras do Prof. DeRose

Mais de meio século de vida ensinou-me a aceitar como incurável um defeito humano: a sua insatisfação.

Dei a volta ao mundo inúmeras vezes e conheci muita, muita gente. Tive contacto íntimo com uma infinidade de fraternidades iniciáticas, entidades culturais, associações profissionais, academias desportivas, universidades, escolas, empresas, federações, fundações.... Em todas elas, sem exceção, havia descontentamento.

Em todos os grupos humanos existe uma força de coesão chamada egrégora. De acordo com a lei da ação e da reação, toda a força tende a gerar uma força contrária. Por isso, nesses mesmos agrupamentos, surgem constantemente pequenos desajustes, que começam a ganhar contornos dramáticos pela refração de uma perspetiva egocêntrica que apenas tem em conta a satisfação das expectativas de um indivíduo isolado que analisa os factos de acordo com as suas conveniências.

Ou seja, se os factos pudessem ser analisados sem a interferência nefasta dos egos, ver-se-ia que nada há de errado com esses factos a não ser a instabilidade emocional. Instabilidade essa que é congénita a todos os seres humanos, pois ainda estamos em processo de evolução. Afinal, somos uma espécie extremamente jovem em relação às outras formas de vida do planeta. Estamos na infância da nossa evolução e, como tal, cometemos inevitavelmente as imaturidades naturais dessa fase.

Note-se que muito poucas pessoas estão satisfeitas com o seu mundo. Em geral, todos reclamam do emprego, dos subordinados e dos superiores; do salário e do reconhecimento pelo trabalho; reclamam dos pais, dos filhos, do cônjuge, do condomínio, do governo do país, do estado, da cidade, da polícia, da justiça, do trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, dos motoristas não habilitados, dos pedestres desordeiros.... Há muito do que se queixar, não é?

Se seguirmos esse caminho, concluiremos que o mundo não é um bom sítio para viver e continuaremos a ser amargos e a tornar os outros amargos. Ou suicidar-nos-emos!

Na antiguidade, os hindus observaram este fenómeno pandémico da insatisfação humana e ensinaram a resolvê-lo:

Se o chão tem espinhos, não convém cobrir o chão com couro. Cubram os vossos pés com sapatos e andem sobre os espinhos sem se preocuparem com eles.

Por outras palavras, a solução não é queixar-se das pessoas e das circunstâncias e tentar mudá-las, mas educar-se para se adaptar. A atitude correta é deixar de querer infantilmente que as coisas mudem para satisfazer o nosso ego, mas mudarmo-nos a nós próprios para nos adaptarmos à realidade. Isto é maturidade. A outra atitude é neurótica, pois nunca conseguirás mudar as pessoas ou as instituições para satisfazer os teus desejos. Não sejas um inadaptado.

Portanto, chega de conversa. Aceitemos as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tentar gostar delas. Vai notar que elas começam a gostar muito mais de si e que situações que antes pareciam inamovíveis, agora mudam espontaneamente, sem que tenha de se queixar. Experimenta, vais gostar do resultado!

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