O trabalho não precisa ser fonte de sofrimento

4 minutos de leitura - Publicado no 19 de maio 2022
Professor DeRose

Desde cedo, eu não me via trabalhando em algo que não me gratificasse. Nem sequer via o trabalho como uma fonte de renda. Aos oito anos de idade, eu disse aos meus pais que não era justo o lixeiro ganhar menos que o médico. Meu pai me explicou que o médico estudou e, por isso, fazia jus a um salário maior do que o do lixeiro. E que, por isso mesmo, eu deveria estudar, para conseguir um bom emprego e ganhar bem.

Na minha lógica infantil, questionei que o lixeiro já estava fazendo um trabalho mais desagradável. Ainda por cima, deveria ganhar menos? Disse ao meu genitor que todos deveriam ganhar a mesma coisa e que uns ganhariam x em um trabalho mais gratificante e outros o mesmo x em uma função não tão agradável, de acordo com a capacidade de cada um, mas que isso não deveria interferir nos proventos.

É claro que ninguém concordava com essa premissa. Mas a ideia de que deveríamos perseguir uma carreira que nos fosse agradável, continuou na minha mente para sempre. Você já notou que os trabalhadores, em geral, sacrificam-se fazendo um trabalho que os oprime, humilha, desgasta, consome, gera doenças...? Fazem-no de segunda a sexta-feira e não têm vida, e sim subvida (por isso se diz que o trabalho é para prover a subsistência, “sub-existência”). Sacrificam-se de segunda a sexta para poder viver um fim de semana de lazer ou de descanso.

Eu nunca vi o trabalho sob essa óptica. Sempre acreditei que devia ser gostoso, divertido, agradável, estimulante. Mas isso entrava em choque com o conceito de que o trabalho tem que ser uma coisa que você faz contra a sua vontade, por dinheiro. Isso gerou a síndrome do “que bom que já é sexta-feira” e do “que droga que hoje é segunda-feira”.

Se perguntarmos a qualquer empregado se ele preferia estar ali, trabalhando, ou em casa descansando, ou fazendo um esporte, ou viajando etc., a quase totalidade vai concordar que só está ali, trabalhando, porque precisa do dinheiro.

Admitamos que essa não é uma visão bonita. A consequência é que muitas pessoas sabotam a empresa ou o patrão. Podendo, ficam por lá sem fazer nada, enrolando, indo tomar um cafezinho, conversando com os colegas, atravancando a máquina produtiva. Isso, quando não levam, para casa, uma resma de papel, um grampeador, qualquer coisa que possam subtrair, para compensar a sua frustração.

Uma pesquisa foi feita, na década de 1990, para saber quanto tempo o empregado de uma empresa efetivamente trabalha, em uma jornada de oito horas. A conclusão foi a de que ele trabalha, efetivamente, no máximo, duas horas. Então, para quê ficar perdendo a existência, lá dentro, as outras seis horas por dia, durante toda a sua vida? Não seria melhor realizar a sua parte em duas horas e depois ir para casa? Mas somos vítimas do paradigma de que o empregado precisa estar no emprego durante toda a jornada de trabalho. É claro que, para algumas profissões, esse conceito está mudando para o de home office. Mas convenhamos que ainda são poucas.

Do livro Sucesso, Professor DeRose, Egrégora Books.
Pocket Sucesso

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Repressão ou administração de conflitos?

5 minutos de leitura - Publicado no 05 de maio 2022
Professor DeRose

O que propomos não tem nada a ver com reprimir a raiva. O conceito de administração de conflitos consiste em usar a inteligência em vez da emoção desvairada. Reprimir seria impedir o livre fluxo da emoção destrutiva. Administrar conflitos consiste em não bloquear e sim direcionar, canalizar, sublimar, a fim de que as emoções saiam, fluam livres, mas na direção que mais nos convier com vistas a resultados futuros.

Minha juventude foi vivida nas praias de Ipanema e Leblon. Desde meninos, aprendemos a não lutar contra a correnteza. Se a corrente nos pegasse, não deveríamos brigar com ela, nadando em direção à terra firme. O resultado seria infrutífero. Acabaríamos exaurindo nossas forças e morreríamos afogados. Todo bom nadador de mar aberto sabe que se cair numa corrente deve nadar a favor dela, para fora, dar a volta e, só depois, nadar em direção à praia. Assim é também nas relações humanas e afetivas.

Quando mais novo, meus cabelos eram rebeldes (ainda bem que eram só os cabelos). Durante anos, troquei de cabeleireiro, buscando uma solução, mas todas as tentativas de dominar aqueles fios com vontade própria resultaram frustradas. Até que um dia, um profissional mais velho me disse para não lutar contra os cabelos. Não adianta penteá-los para trás, porque essa não é a natureza deles. Ceda à tendência dos fios e escove-os primeiro para a frente. Depois para baixo. E, só então, para trás. Fiz isso e fiquei perplexo! Os cabelos aceitaram meu comando e se comportaram como eu queria.

Algumas vezes, é preciso saber ceder. Não se reprimir, mas sim aplicar estratégias de liderança.

Eu li muito sobre educação de cães para criar minha filhota weimaraner. O melhor método para levar o cão a fazer o que você quer é cativá-lo, e não apostar forças com ele, gritar com o coitado e muito menos puni-lo ou bater nele. Em algum lugar escutei a frase: “o homem é um cão com polegar opositor”. O treinador estava se referindo a como é fácil induzir um homem a fazer o que a namorada quiser, desde que ela saiba aplicar a liderança do reforço positivo. E também porque os homens, como os cães, não conseguem pensar em mais de uma coisa de cada vez!
Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.

Imagine uma enorme pedra, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo. Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional. Em um momento você está feliz e alegre; no momento seguinte – por uma eventualidade qualquer – você se torna furioso ou entristecido.

No entanto, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que despenque. É como funciona o nosso emocional.

Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história de Peter, o menino-herói holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.

Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

Aprendi isso com a minha weimaraner. Os cães, como os humanos, sempre sinalizam no segundo anterior o que pretendem fazer a seguir. Se o seu tutor demora para enviar um comando de derivação, o cão desembesta, por exemplo, para atravessar a rua! Mas se o humano percebe um instante antes e dispara o comando (“fica” ou “não” ou qualquer outro), o cão educado, que ainda não começou a ação, obedece.

Libro: Ángeles peludos (ES)
Libro: Anjos peludos (PT)
Libro: Mude o mundo, comece por você

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Você quer estar no controle?

3 minutos de leitura - Publicado no 30 de abril 2022
Professor DeRose

Eu li muito sobre educação de cães para criar minha filhota weimaraner. O melhor método para levar o cão a fazer o que você quer é cativá-lo, e não apostar forças com ele, gritar com o coitado e muito menos puni-lo ou bater nele. Em algum lugar escutei a frase: “o homem é um cão com polegar opositor”. O treinador estava se referindo a como é fácil induzir um homem a fazer o que a namorada quiser, desde que ela saiba aplicar a liderança do reforço positivo. E também porque os homens, como os cães, não conseguem pensar em mais de uma coisa de cada vez!

Aprendi isso com a minha weimaraner. Os cães, como os humanos, sempre sinalizam no segundo anterior o que pretendem fazer a seguir. Se o seu tutor demora para enviar um comando de derivação, o cão desembesta, por exemplo, para atravessar a rua! Mas se o humano percebe um instante antes e dispara o comando (“fica” ou “não” ou qualquer outro), o cão educado, que ainda não começou a ação, obedece.
Por outro lado, se o cão já começou a correr para lançar-se na frente dos carros, não adianta gritar “não”, “fica”, “junto”, “parado”. Se a ação já foi deflagrada, é quase impossível interrompê-la[1].
Se você não quiser aplicar repressão, basta dar o comando “vem” e quando ele se aproximar você o recompensa com um petisco. Não tendo petisco, dê carinho e brinque com ele.
Cão ou humano, quando se trata de emoções, ambos reagem da mesma forma! Conseguindo evitar o primeiro rompante, é muito fácil administrar o potencial conflito. E o petisco? Pode ser a derivação da sua atenção para algo mais interessante, mais divertido ou mais gratificante. Pode ser uma palavra de incentivo, de elogio, de amizade, um tapinha nas costas, um abraço, um olhar, um sorriso.
Isto se aplica não apenas a confrontos conjugais, mas a quaisquer outros, no trabalho, no trânsito, com amigos, enfim, em todas as situações.
Em termos de custo/benefício, sai muito mais barato assumir um pequeno prejuízo do que entrar em uma pendenga e pagar muito mais caro. Meu amigo Fabiano Gomes, antes advogado de sucesso, hoje Diretor de uma das nossas escolas do DeROSE Method, quando procurado por alguém que queria processar outra pessoa, perguntava-lhe:
– Você quer ter razão ou quer ser feliz?
Se o briguento dissesse que queria ter razão, então ele aceitava a causa.
Mas se o querelante declarasse que queria ser feliz, o conselho que dava era:
– Então, esqueça isso. Brigar não traz felicidade a ninguém.

Libro: Mude o mundo, comece por você

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Você quer estar no controle? Parte I

2 minutos de leitura - Publicado no 01 de abril 2022
Professor DeRose

Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.
Imagine uma enorme pedra, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo.

Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional. Em um momento você está feliz e alegre; no momento seguinte – por uma eventualidade qualquer – você se torna furioso ou entristecido.
No entanto, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que despenque. É como funciona o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história de Peter, o menino-herói holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

Libro: Mude o mundo, comece por você

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Reações Diferentes Ao Mesmo Estímulo

2 minutos de leitura - Publicado no 17 de setembro 2021
Professor DeRose

Querer justificar suas atitudes culpando alguma circunstância ou pessoa, não é desculpa consistente. Você vai reagir de acordo com a sua educação, com as suas neuroses, temores e expectativas. Para exemplificar isso, criei a seguinte parábola:

Certa vez, um Mestre hindu quis mostrar que as reações emocionais não se deviam aos acontecimentos que as desencadearam, e sim ao que cada um já trazia dentro de si. Escolheu a dedo três discípulos, cujas personalidades ele conhecia bem. Mandou que os três viessem à frente da turma e se ajoelhassem diante dele. Deu uma forte bofetada em cada um. O primeiro, indignou-se e retirou-se com raiva, dizendo que o Mestre não tinha esse direito, de agredi-lo diante da turma. O segundo ficou triste e chorou. O terceiro disse “Obrigado, Mestre!”.
O estímulo havia sido o mesmo: uma bofetada. Mas as reações dos três foram diferentes: raiva, tristeza e gratidão. Qual a explicação?
É que cada qual deu como resposta o que tinha dentro de si. Quem tinha raiva, reagiu com raiva. Quem tinha tristeza, reagiu com tristeza. Quem tinha gratidão, reagiu com gratidão. O importante nunca é o fato em si. Ele é o pretexto, é o excipiente[1] para externar o que cada um tem em seu caráter.

Quando alguém esbarra em você e derrama o seu café, a causa primordial de o seu café ter sido derramado não foi o encontrão, porque se você estivesse tomando chá, não teria derramado o café. Cada vez que a vida lhe der um encontrão, você vai derramar pelo mundo aquilo que tiver dentro da sua caneca.

[1] O excipiente é uma substância farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo.

Do livro Mude o Mundo, comece por você,
Professor DeRose, Egrégora Books.

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Descontração - uma ferramenta para a vida quotidiana

3 minutos de leitura - Publicado no 22 de julho 2021

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Muitas vezes, quando dou aulas, penso como é mais fácil forçar do que relaxar. Percebemos muito mais claramente como apertar os músculos do que como pedir ao corpo para se soltar. E isto aplica-se tanto ao treino como à vida quotidiana. O nosso corpo, por defeito, reage a certos estímulos gerando tensão, quer estejamos stressados com alguma coisa, quer estejamos a trabalhar debaixo do ar condicionado, sentindo frio e não fazendo nada para o evitar. É provável que os nossos ombros se aproximem das nossas orelhas como se estivessem a tentar mantê-las quentes e, à noite, sentimos uma contração total.

Aprender a relaxar é uma ferramenta incrível que não só nos faz descansar melhor e sentirmo-nos melhor, como também nos fornece energia extra que anteriormente era investida em tensão. Vamos ao que interessa, **como canalizar o relaxamento?

1- A respiração é uma grande cúmplice. Ao inspirar, é interessante concentrar-se (focar a sua atenção) na zona onde se sente tenso e, ao expirar, tentar libertar gradualmente os músculos.

2- Observar os nossos hábitos corporais também ajuda: respiramos de forma abdominal ou ruidosa, temos os ombros relaxados ou tensos, as mãos estão soltas ou apertadas? Não sei se alguma vez prestou atenção a este pormenor, mas quando aperta as mãos, tensiona os braços, a nuca e o maxilar. O maxilar não pode ser deixado de fora deste processo; relaxar a boca e a testa também contribui muito.

3- Registar situações de tensão e gerar uma mudança consciente, no ambiente se possível e, se não, na respiração (tornando-a profunda) ou no corpo (relaxando os ombros, as mãos, a nuca...).

Há uma infinidade de coisas para falar e aprofundar sobre este tema, ainda no outro dia estava a pensar numa coisa específica que gostaria de partilhar: na medida em que se aprende a descontrair o corpo e, portanto, a relaxar quando não é necessário gerar tensão, isto também pode ser aplicado na vida, para começar a registar os momentos em que se gera tensão desnecessária e tentar soltar-se um pouco, para canalizar o relaxamento.

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Podemos treinar a nossa intuição?

2 minutos de leitura - Publicado no 19 de julho 2021

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Nos dias de hoje, em que recebemos um fluxo constante de estímulos e pensamos em tantas coisas ao mesmo tempo, é por vezes difícil para o nosso cérebro compreender aquilo sobre o que queremos ter uma ideia, insight ou, por vezes, o chamado momento uau!

1➡ Definir a questão e assinalá-la.
De todas as milhares de coisas que estamos a processar em simultâneo, qual é a que mais nos interessa? Quando tivermos a resposta, é uma questão de lhe dar um lugar prioritário no nosso mundo, como se entre todos os pensamentos este estivesse marcado com um marcador. Como é que se faz isso? Com tempo, lugar, intensidade e afeto. Por outras palavras, dando-lhe prioridade e prioridade diária na nossa agenda mental, aproveitando os momentos de maior vitalidade e lucidez para pensar nela. E, finalmente, abordando essa ideia com a energia do entusiasmo de algo que nos é importante.

2➡ Dar espaço para que a ideia surja e escrevê-la.
É importante saber que para que uma ideia surja é necessário, como diria DeRose, inverter o fluxo da perceção e deixar de bombardear informação de fora para dentro. Isto pode ser feito, por exemplo, treinando a concentração numa imagem simples, como a imagem de um sol, durante alguns minutos, tentando não nos dispersarmos. Isto, que também desenvolve a nossa capacidade de concentração, neste caso, permite que surjam novas ideias, ou seja, que se abra espaço para elas. E nesse momento é importante ter um caderno à mão onde anotá-las (aqui um detalhe importante, mais vale um caderno do que um telemóvel, que só de o abrir já nos propõe mil novas formas de nos dispersarmos e provavelmente nos leva a perder aquela ideia bonita e incipiente que estava a nascer).

3➡ E por fim, como dizia Picasso: A inspiração existe, mas ela tem que te encontrar trabalhando.

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Quando foi a última vez que você se concentrou na sua respiração?

4 minutos de leitura - Publicado no 14 de abril 2021
Edgardo Caramella

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

—¡Tirei o fôlego!

Quantas vezes ouvimos essa frase diante de uma situação surpreendente ou que gera emoção e estresse? Uma espécie de ditado popular que se repete sem levar em conta a grande verdade que encerra. A expressão manifesta um processo vital e orgânico descoberto há milhares de anos de maneira intuitiva: a relação entre emoção e respiração.

Diante de uma contingência, a emocionalidade dispara. Libera-se uma onda de energia e o organismo a transforma e a utiliza para responder aos estímulos que geram as emoções primárias: ira ou medo. Não são as únicas, existem outras variedades de emoções que se derivam destas duas principais e com as quais lidamos cotidianamente.

A leitura automática que realiza nosso organismo é que a sobrevivência está em risco e necessitaremos de toda a força para realizar duas ações físicas imediatas ligadas a essas emoções: basicamente, lutar ou fugir. Esta é a síntese do conhecido processo denominado estresse, essa reação fisiológica do organismo que põe em jogo diversos mecanismos de defesa, para enfrentar uma situação percebida como ameaçadora ou de demanda incrementada.

O que mais me interessa destacar sobre este recurso, que automaticamente se ocupou em nos manter com vida desde há milênios, é o vínculo que existe entre a respiração e a emoção.

Desde tempos muito antigos o ser humano encontrou na respiração uma chave para administrar suas emoções e conquistar mais objetividade na tomada de decisões. Um mecanismo para se sentir mais livre e autossuficiente.

Escolas filosóficas, religiões, artes marciais e outras disciplinas incorporaram técnicas e capitalizaram esse poder. O respeito ao poder do ar passou a estar presente em quase todas as mitologias, em forma de atributos de deidades e relatos grandiosos.

Na mitologia hindu, Parjánya, figura que representava o furacão nos tempos védicos; na antiga Grécia, Éolo, o senhor dos ventos na Odisseia e protetor de Ulisses; no império maia, Kukulcán, uma divindade amiga dos homens, que administrava os ventos; na mitologia nórdica, Njörd, deus do mar e do vento, invocado nas tempestades. E são só alguns exemplos.

Entre os hindus se menciona que nascemos com um crédito de respirações para consumir durante a vida. Se as gastamos respirando apressados, nosso tempo de vida será menor. Com esta crença fortalecem a ideia de que sempre devemos respirar de maneira lenta, profunda, completa e consciente.

Com seus avanços, a ciência respalda as afirmações das antigas filosofias sobre a necessidade de administrar a respiração e utilizá-la como a batuta com a qual podemos conduzir nossa harmonia orgânica.

No entanto —como explica o Professor DeRose no livro Respira, a nova ciência de uma arte esquecida ao ser entrevistado pelo autor, James Nestor—, o mais importante não é unicamente o ar: é a energia, o prána. Uma força que podemos definir como qualquer tipo de energia que se manifeste biologicamente. Uma fonte de poder incomensurável que potencializa nossa evolução e nos permite perceber o mundo e seus fenômenos com maior objetividade e claridade.

Talvez seja o momento de observar como você está respirando. Não se esqueça que cada vez que inspira, começa uma oportunidade.

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O que não pode ser ouvido, não deve ser dito

2 minutos de leitura - Publicado no 27 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do capítulo do livro Cosas que la vida me enseñño

Não tenhas ilusões. Tudo o que disseres sobre uma pessoa chegará ao seu conhecimento. Por isso, cuidado com a língua. Depois, é inútil ficar chateado com a indiscrição das pessoas. É assim.

Segredo de mais de uma pessoa deixa de ser segredo. No momento em que contas o teu segredo a alguém em quem confias, essa pessoa também o conta a outra pessoa em quem confia, e assim por diante. Em pouco tempo, dezenas de pessoas saberão o seu segredo.

Então, porquê contar? Porquê esta necessidade de se expor? Sempre que precisar de comentar sobre alguém, diga apenas coisas boas. Um bom exercício é: quando você começar a dizer algo ruim ou começar a vomitar críticas de exorcista verde sobre alguém, inverta a frase e comece a elogiá-lo imediatamente. Será que essa pessoa não tem algo bom para ser elogiado? Repara bem. Toda a gente tem algo de bom.

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A teoria do espaço vital

4 minutos de leitura - Publicado no 26 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do livro Boas Manerias do Prof. DeRose

Muitos dos princípios das boas maneiras podem ser baseados na teoria do espaço vital. Esta teoria explica que cada ser humano tem um espaço territorial à sua volta, que varia consoante a etnia, o país e a educação. Regra geral, quanto mais sensível e educada é uma pessoa, mais espaço vital aprecia que lhe seja dado; menos espaço vital ocupa.

A teoria do espaço vital foi descoberta quando um grupo de cientistas observou, sem ver, vários pares de pessoas de pé dentro de uma sala vazia com apenas duas cadeiras para se sentarem. Enquanto esperavam que a experiência começasse, as pessoas sentavam-se e começavam a falar. Descobriu-se então, por exemplo, que os britânicos se sentavam a uma boa distância uns dos outros e conseguiam manter uma conversa agradável durante horas. Os italianos, pelo contrário, colocavam as cadeiras tão perto uns dos outros que os joelhos quase se tocavam. Depressa se exaltaram e discutiram de forma agressiva.

O espaço territorial de uma pessoa é aquele que ela se reserva o direito de usufruir e, dentro de cujas fronteiras, qualquer ser humano é persona non-grata. Eventuais excepções são abertas para amigos, familiares e entes queridos, desde que estes conheçam os seus limites e sejam contidos nesta invasão concedida.

Mesmo um ente querido, se ficar perto demais por muito tempo, vai gerar desconforto. Se essa proximidade for constante, surgem brigas, que podem ser desencadeadas por motivos muito pouco úteis.

Por isso, aprenda a respeitar e a compreender a necessidade que o seu cônjuge tem de estar sozinho. Institua férias conjugais. Pensem num casamento sartreano, cada um em sua casa. Garanto-vos que se vão amar muito mais e respeitar muito mais um ao outro.

O grande problema é que quando as pessoas estão apaixonadas, apegam-se à vida do outro. Quando o outro também está passando por uma fase de loucura momentânea, eles aceitam. Logo começam os problemas. É a pasta de dentes que um gosta de apertar só no fim e o outro aperta descuidadamente no meio; é a garrafa de água que um quer fechar e o outro não vê nada de mal em deixá-la aberta; é o volume da música que um gosta mais alto e o outro gosta muito baixo; é a maneira de se despir e pendurar a roupa bem arrumada para um ou deixá-la do avesso e puxá-la de qualquer maneira que o outro não consegue evitar...

Nenhuma destas razões justificaria uma discussão com o parceiro satisfeito. Mas qualquer uma delas seria suficiente para motivar um divórcio se acontecesse repetidamente dentro de casa, o lugar onde se quer as coisas à nossa maneira.

Tenha em mente que muito do que é chamado de etiqueta social é nada mais, nada menos, do que o estabelecimento formal de limites. Os conflitos culturais e étnicos ocorrem quando um indivíduo ou grupo de indivíduos, de alguma forma, invade ou põe em perigo a identidade cultural de outro.

Se quiser preservar uma amizade ou uma relação amorosa, metabolize esta regra de ouro: a única maneira de apanhar alguém é deixá-lo ir; a melhor maneira de perder alguém é restringir a sua liberdade ou invadir a sua privacidade.

Já alguma vez ouviu a expressão quero mais? Quando se sabe qual é o momento certo para partir, deixa-se esse sentimento ir embora e os amigos dir-lhe-ão honestamente:

  • Mas já te vais embora? Ainda é cedo, fica mais um bocadinho.

Não fiques! Deixa o gosto de quero mais. Assim, serás sempre bem-vindo. Imponha a sua presença e saturará os anfitriões que poderão não o voltar a convidar.

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