Você quer estar no controle? Parte I

2 minutos de leitura - Publicado no 01 de abril 2022
Professor DeRose @ Learn DeROSE

Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.
Imagine uma enorme pedra, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo.

Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional. Em um momento você está feliz e alegre; no momento seguinte – por uma eventualidade qualquer – você se torna furioso ou entristecido.
No entanto, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que despenque. É como funciona o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história de Peter, o menino-herói holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

Libro: Mude o mundo, comece por você

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Reações Diferentes Ao Mesmo Estímulo

2 minutos de leitura - Publicado no 17 de setembro 2021
Professor DeRose @ Learn DeROSE

Querer justificar suas atitudes culpando alguma circunstância ou pessoa, não é desculpa consistente. Você vai reagir de acordo com a sua educação, com as suas neuroses, temores e expectativas. Para exemplificar isso, criei a seguinte parábola:

Certa vez, um Mestre hindu quis mostrar que as reações emocionais não se deviam aos acontecimentos que as desencadearam, e sim ao que cada um já trazia dentro de si. Escolheu a dedo três discípulos, cujas personalidades ele conhecia bem. Mandou que os três viessem à frente da turma e se ajoelhassem diante dele. Deu uma forte bofetada em cada um. O primeiro, indignou-se e retirou-se com raiva, dizendo que o Mestre não tinha esse direito, de agredi-lo diante da turma. O segundo ficou triste e chorou. O terceiro disse “Obrigado, Mestre!”.
O estímulo havia sido o mesmo: uma bofetada. Mas as reações dos três foram diferentes: raiva, tristeza e gratidão. Qual a explicação?
É que cada qual deu como resposta o que tinha dentro de si. Quem tinha raiva, reagiu com raiva. Quem tinha tristeza, reagiu com tristeza. Quem tinha gratidão, reagiu com gratidão. O importante nunca é o fato em si. Ele é o pretexto, é o excipiente[1] para externar o que cada um tem em seu caráter.

Quando alguém esbarra em você e derrama o seu café, a causa primordial de o seu café ter sido derramado não foi o encontrão, porque se você estivesse tomando chá, não teria derramado o café. Cada vez que a vida lhe der um encontrão, você vai derramar pelo mundo aquilo que tiver dentro da sua caneca.

[1] O excipiente é uma substância farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo.

Do livro Mude o Mundo, comece por você,
Professor DeRose, Egrégora Books.

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Quando foi a última vez que você se concentrou na sua respiração?

4 minutos de leitura - Publicado no 14 de abril 2021
Edgardo Caramella @ DeROSE Method | Argentina

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

—¡Tirei o fôlego!

Quantas vezes ouvimos essa frase diante de uma situação surpreendente ou que gera emoção e estresse? Uma espécie de ditado popular que se repete sem levar em conta a grande verdade que encerra. A expressão manifesta um processo vital e orgânico descoberto há milhares de anos de maneira intuitiva: a relação entre emoção e respiração.

Diante de uma contingência, a emocionalidade dispara. Libera-se uma onda de energia e o organismo a transforma e a utiliza para responder aos estímulos que geram as emoções primárias: ira ou medo. Não são as únicas, existem outras variedades de emoções que se derivam destas duas principais e com as quais lidamos cotidianamente.

A leitura automática que realiza nosso organismo é que a sobrevivência está em risco e necessitaremos de toda a força para realizar duas ações físicas imediatas ligadas a essas emoções: basicamente, lutar ou fugir. Esta é a síntese do conhecido processo denominado estresse, essa reação fisiológica do organismo que põe em jogo diversos mecanismos de defesa, para enfrentar uma situação percebida como ameaçadora ou de demanda incrementada.

O que mais me interessa destacar sobre este recurso, que automaticamente se ocupou em nos manter com vida desde há milênios, é o vínculo que existe entre a respiração e a emoção.

Desde tempos muito antigos o ser humano encontrou na respiração uma chave para administrar suas emoções e conquistar mais objetividade na tomada de decisões. Um mecanismo para se sentir mais livre e autossuficiente.

Escolas filosóficas, religiões, artes marciais e outras disciplinas incorporaram técnicas e capitalizaram esse poder. O respeito ao poder do ar passou a estar presente em quase todas as mitologias, em forma de atributos de deidades e relatos grandiosos.

Na mitologia hindu, Parjánya, figura que representava o furacão nos tempos védicos; na antiga Grécia, Éolo, o senhor dos ventos na Odisseia e protetor de Ulisses; no império maia, Kukulcán, uma divindade amiga dos homens, que administrava os ventos; na mitologia nórdica, Njörd, deus do mar e do vento, invocado nas tempestades. E são só alguns exemplos.

Entre os hindus se menciona que nascemos com um crédito de respirações para consumir durante a vida. Se as gastamos respirando apressados, nosso tempo de vida será menor. Com esta crença fortalecem a ideia de que sempre devemos respirar de maneira lenta, profunda, completa e consciente.

Com seus avanços, a ciência respalda as afirmações das antigas filosofias sobre a necessidade de administrar a respiração e utilizá-la como a batuta com a qual podemos conduzir nossa harmonia orgânica.

No entanto —como explica o Professor DeRose no livro Respira, a nova ciência de uma arte esquecida ao ser entrevistado pelo autor, James Nestor—, o mais importante não é unicamente o ar: é a energia, o prána. Uma força que podemos definir como qualquer tipo de energia que se manifeste biologicamente. Uma fonte de poder incomensurável que potencializa nossa evolução e nos permite perceber o mundo e seus fenômenos com maior objetividade e claridade.

Talvez seja o momento de observar como você está respirando. Não se esqueça que cada vez que inspira, começa uma oportunidade.

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