Reações Diferentes Ao Mesmo Estímulo

2 minutos de leitura - Publicado no 17 de setembro 2021
Professor DeRose

Querer justificar suas atitudes culpando alguma circunstância ou pessoa, não é desculpa consistente. Você vai reagir de acordo com a sua educação, com as suas neuroses, temores e expectativas. Para exemplificar isso, criei a seguinte parábola:

Certa vez, um Mestre hindu quis mostrar que as reações emocionais não se deviam aos acontecimentos que as desencadearam, e sim ao que cada um já trazia dentro de si. Escolheu a dedo três discípulos, cujas personalidades ele conhecia bem. Mandou que os três viessem à frente da turma e se ajoelhassem diante dele. Deu uma forte bofetada em cada um. O primeiro, indignou-se e retirou-se com raiva, dizendo que o Mestre não tinha esse direito, de agredi-lo diante da turma. O segundo ficou triste e chorou. O terceiro disse “Obrigado, Mestre!”.
O estímulo havia sido o mesmo: uma bofetada. Mas as reações dos três foram diferentes: raiva, tristeza e gratidão. Qual a explicação?
É que cada qual deu como resposta o que tinha dentro de si. Quem tinha raiva, reagiu com raiva. Quem tinha tristeza, reagiu com tristeza. Quem tinha gratidão, reagiu com gratidão. O importante nunca é o fato em si. Ele é o pretexto, é o excipiente[1] para externar o que cada um tem em seu caráter.

Quando alguém esbarra em você e derrama o seu café, a causa primordial de o seu café ter sido derramado não foi o encontrão, porque se você estivesse tomando chá, não teria derramado o café. Cada vez que a vida lhe der um encontrão, você vai derramar pelo mundo aquilo que tiver dentro da sua caneca.

[1] O excipiente é uma substância farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo.

Do livro Mude o Mundo, comece por você,
Professor DeRose, Egrégora Books.

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Descontração - uma ferramenta para a vida quotidiana

3 minutos de leitura - Publicado no 22 de julho 2021

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Muitas vezes, quando dou aulas, penso como é mais fácil forçar do que relaxar. Percebemos muito mais claramente como apertar os músculos do que como pedir ao corpo para se soltar. E isto aplica-se tanto ao treino como à vida quotidiana. O nosso corpo, por defeito, reage a certos estímulos gerando tensão, quer estejamos stressados com alguma coisa, quer estejamos a trabalhar debaixo do ar condicionado, sentindo frio e não fazendo nada para o evitar. É provável que os nossos ombros se aproximem das nossas orelhas como se estivessem a tentar mantê-las quentes e, à noite, sentimos uma contração total.

Aprender a relaxar é uma ferramenta incrível que não só nos faz descansar melhor e sentirmo-nos melhor, como também nos fornece energia extra que anteriormente era investida em tensão. Vamos ao que interessa, **como canalizar o relaxamento?

1- A respiração é uma grande cúmplice. Ao inspirar, é interessante concentrar-se (focar a sua atenção) na zona onde se sente tenso e, ao expirar, tentar libertar gradualmente os músculos.

2- Observar os nossos hábitos corporais também ajuda: respiramos de forma abdominal ou ruidosa, temos os ombros relaxados ou tensos, as mãos estão soltas ou apertadas? Não sei se alguma vez prestou atenção a este pormenor, mas quando aperta as mãos, tensiona os braços, a nuca e o maxilar. O maxilar não pode ser deixado de fora deste processo; relaxar a boca e a testa também contribui muito.

3- Registar situações de tensão e gerar uma mudança consciente, no ambiente se possível e, se não, na respiração (tornando-a profunda) ou no corpo (relaxando os ombros, as mãos, a nuca...).

Há uma infinidade de coisas para falar e aprofundar sobre este tema, ainda no outro dia estava a pensar numa coisa específica que gostaria de partilhar: na medida em que se aprende a descontrair o corpo e, portanto, a relaxar quando não é necessário gerar tensão, isto também pode ser aplicado na vida, para começar a registar os momentos em que se gera tensão desnecessária e tentar soltar-se um pouco, para canalizar o relaxamento.

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Podemos treinar a nossa intuição?

2 minutos de leitura - Publicado no 19 de julho 2021

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Nos dias de hoje, em que recebemos um fluxo constante de estímulos e pensamos em tantas coisas ao mesmo tempo, é por vezes difícil para o nosso cérebro compreender aquilo sobre o que queremos ter uma ideia, insight ou, por vezes, o chamado momento uau!

1➡ Definir a questão e assinalá-la.
De todas as milhares de coisas que estamos a processar em simultâneo, qual é a que mais nos interessa? Quando tivermos a resposta, é uma questão de lhe dar um lugar prioritário no nosso mundo, como se entre todos os pensamentos este estivesse marcado com um marcador. Como é que se faz isso? Com tempo, lugar, intensidade e afeto. Por outras palavras, dando-lhe prioridade e prioridade diária na nossa agenda mental, aproveitando os momentos de maior vitalidade e lucidez para pensar nela. E, finalmente, abordando essa ideia com a energia do entusiasmo de algo que nos é importante.

2➡ Dar espaço para que a ideia surja e escrevê-la.
É importante saber que para que uma ideia surja é necessário, como diria DeRose, inverter o fluxo da perceção e deixar de bombardear informação de fora para dentro. Isto pode ser feito, por exemplo, treinando a concentração numa imagem simples, como a imagem de um sol, durante alguns minutos, tentando não nos dispersarmos. Isto, que também desenvolve a nossa capacidade de concentração, neste caso, permite que surjam novas ideias, ou seja, que se abra espaço para elas. E nesse momento é importante ter um caderno à mão onde anotá-las (aqui um detalhe importante, mais vale um caderno do que um telemóvel, que só de o abrir já nos propõe mil novas formas de nos dispersarmos e provavelmente nos leva a perder aquela ideia bonita e incipiente que estava a nascer).

3➡ E por fim, como dizia Picasso: A inspiração existe, mas ela tem que te encontrar trabalhando.

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Quando foi a última vez que você se concentrou na sua respiração?

4 minutos de leitura - Publicado no 14 de abril 2021
Edgardo Caramella

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

—¡Tirei o fôlego!

Quantas vezes ouvimos essa frase diante de uma situação surpreendente ou que gera emoção e estresse? Uma espécie de ditado popular que se repete sem levar em conta a grande verdade que encerra. A expressão manifesta um processo vital e orgânico descoberto há milhares de anos de maneira intuitiva: a relação entre emoção e respiração.

Diante de uma contingência, a emocionalidade dispara. Libera-se uma onda de energia e o organismo a transforma e a utiliza para responder aos estímulos que geram as emoções primárias: ira ou medo. Não são as únicas, existem outras variedades de emoções que se derivam destas duas principais e com as quais lidamos cotidianamente.

A leitura automática que realiza nosso organismo é que a sobrevivência está em risco e necessitaremos de toda a força para realizar duas ações físicas imediatas ligadas a essas emoções: basicamente, lutar ou fugir. Esta é a síntese do conhecido processo denominado estresse, essa reação fisiológica do organismo que põe em jogo diversos mecanismos de defesa, para enfrentar uma situação percebida como ameaçadora ou de demanda incrementada.

O que mais me interessa destacar sobre este recurso, que automaticamente se ocupou em nos manter com vida desde há milênios, é o vínculo que existe entre a respiração e a emoção.

Desde tempos muito antigos o ser humano encontrou na respiração uma chave para administrar suas emoções e conquistar mais objetividade na tomada de decisões. Um mecanismo para se sentir mais livre e autossuficiente.

Escolas filosóficas, religiões, artes marciais e outras disciplinas incorporaram técnicas e capitalizaram esse poder. O respeito ao poder do ar passou a estar presente em quase todas as mitologias, em forma de atributos de deidades e relatos grandiosos.

Na mitologia hindu, Parjánya, figura que representava o furacão nos tempos védicos; na antiga Grécia, Éolo, o senhor dos ventos na Odisseia e protetor de Ulisses; no império maia, Kukulcán, uma divindade amiga dos homens, que administrava os ventos; na mitologia nórdica, Njörd, deus do mar e do vento, invocado nas tempestades. E são só alguns exemplos.

Entre os hindus se menciona que nascemos com um crédito de respirações para consumir durante a vida. Se as gastamos respirando apressados, nosso tempo de vida será menor. Com esta crença fortalecem a ideia de que sempre devemos respirar de maneira lenta, profunda, completa e consciente.

Com seus avanços, a ciência respalda as afirmações das antigas filosofias sobre a necessidade de administrar a respiração e utilizá-la como a batuta com a qual podemos conduzir nossa harmonia orgânica.

No entanto —como explica o Professor DeRose no livro Respira, a nova ciência de uma arte esquecida ao ser entrevistado pelo autor, James Nestor—, o mais importante não é unicamente o ar: é a energia, o prána. Uma força que podemos definir como qualquer tipo de energia que se manifeste biologicamente. Uma fonte de poder incomensurável que potencializa nossa evolução e nos permite perceber o mundo e seus fenômenos com maior objetividade e claridade.

Talvez seja o momento de observar como você está respirando. Não se esqueça que cada vez que inspira, começa uma oportunidade.

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O que não pode ser ouvido, não deve ser dito

2 minutos de leitura - Publicado no 27 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do capítulo do livro Cosas que la vida me enseñño

Não tenhas ilusões. Tudo o que disseres sobre uma pessoa chegará ao seu conhecimento. Por isso, cuidado com a língua. Depois, é inútil ficar chateado com a indiscrição das pessoas. É assim.

Segredo de mais de uma pessoa deixa de ser segredo. No momento em que contas o teu segredo a alguém em quem confias, essa pessoa também o conta a outra pessoa em quem confia, e assim por diante. Em pouco tempo, dezenas de pessoas saberão o seu segredo.

Então, porquê contar? Porquê esta necessidade de se expor? Sempre que precisar de comentar sobre alguém, diga apenas coisas boas. Um bom exercício é: quando você começar a dizer algo ruim ou começar a vomitar críticas de exorcista verde sobre alguém, inverta a frase e comece a elogiá-lo imediatamente. Será que essa pessoa não tem algo bom para ser elogiado? Repara bem. Toda a gente tem algo de bom.

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A teoria do espaço vital

4 minutos de leitura - Publicado no 26 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do livro Boas Manerias do Prof. DeRose

Muitos dos princípios das boas maneiras podem ser baseados na teoria do espaço vital. Esta teoria explica que cada ser humano tem um espaço territorial à sua volta, que varia consoante a etnia, o país e a educação. Regra geral, quanto mais sensível e educada é uma pessoa, mais espaço vital aprecia que lhe seja dado; menos espaço vital ocupa.

A teoria do espaço vital foi descoberta quando um grupo de cientistas observou, sem ver, vários pares de pessoas de pé dentro de uma sala vazia com apenas duas cadeiras para se sentarem. Enquanto esperavam que a experiência começasse, as pessoas sentavam-se e começavam a falar. Descobriu-se então, por exemplo, que os britânicos se sentavam a uma boa distância uns dos outros e conseguiam manter uma conversa agradável durante horas. Os italianos, pelo contrário, colocavam as cadeiras tão perto uns dos outros que os joelhos quase se tocavam. Depressa se exaltaram e discutiram de forma agressiva.

O espaço territorial de uma pessoa é aquele que ela se reserva o direito de usufruir e, dentro de cujas fronteiras, qualquer ser humano é persona non-grata. Eventuais excepções são abertas para amigos, familiares e entes queridos, desde que estes conheçam os seus limites e sejam contidos nesta invasão concedida.

Mesmo um ente querido, se ficar perto demais por muito tempo, vai gerar desconforto. Se essa proximidade for constante, surgem brigas, que podem ser desencadeadas por motivos muito pouco úteis.

Por isso, aprenda a respeitar e a compreender a necessidade que o seu cônjuge tem de estar sozinho. Institua férias conjugais. Pensem num casamento sartreano, cada um em sua casa. Garanto-vos que se vão amar muito mais e respeitar muito mais um ao outro.

O grande problema é que quando as pessoas estão apaixonadas, apegam-se à vida do outro. Quando o outro também está passando por uma fase de loucura momentânea, eles aceitam. Logo começam os problemas. É a pasta de dentes que um gosta de apertar só no fim e o outro aperta descuidadamente no meio; é a garrafa de água que um quer fechar e o outro não vê nada de mal em deixá-la aberta; é o volume da música que um gosta mais alto e o outro gosta muito baixo; é a maneira de se despir e pendurar a roupa bem arrumada para um ou deixá-la do avesso e puxá-la de qualquer maneira que o outro não consegue evitar...

Nenhuma destas razões justificaria uma discussão com o parceiro satisfeito. Mas qualquer uma delas seria suficiente para motivar um divórcio se acontecesse repetidamente dentro de casa, o lugar onde se quer as coisas à nossa maneira.

Tenha em mente que muito do que é chamado de etiqueta social é nada mais, nada menos, do que o estabelecimento formal de limites. Os conflitos culturais e étnicos ocorrem quando um indivíduo ou grupo de indivíduos, de alguma forma, invade ou põe em perigo a identidade cultural de outro.

Se quiser preservar uma amizade ou uma relação amorosa, metabolize esta regra de ouro: a única maneira de apanhar alguém é deixá-lo ir; a melhor maneira de perder alguém é restringir a sua liberdade ou invadir a sua privacidade.

Já alguma vez ouviu a expressão quero mais? Quando se sabe qual é o momento certo para partir, deixa-se esse sentimento ir embora e os amigos dir-lhe-ão honestamente:

  • Mas já te vais embora? Ainda é cedo, fica mais um bocadinho.

Não fiques! Deixa o gosto de quero mais. Assim, serás sempre bem-vindo. Imponha a sua presença e saturará os anfitriões que poderão não o voltar a convidar.

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Não sejas um descontente

3 minutos de leitura - Publicado no 22 de outubro 2020

Texto traduzido automaticamente. Veja o texto original em Español

Tradução do capítulo do livro Boas Maneiras do Prof. DeRose

Mais de meio século de vida ensinou-me a aceitar como incurável um defeito humano: a sua insatisfação.

Dei a volta ao mundo inúmeras vezes e conheci muita, muita gente. Tive contacto íntimo com uma infinidade de fraternidades iniciáticas, entidades culturais, associações profissionais, academias desportivas, universidades, escolas, empresas, federações, fundações.... Em todas elas, sem exceção, havia descontentamento.

Em todos os grupos humanos existe uma força de coesão chamada egrégora. De acordo com a lei da ação e da reação, toda a força tende a gerar uma força contrária. Por isso, nesses mesmos agrupamentos, surgem constantemente pequenos desajustes, que começam a ganhar contornos dramáticos pela refração de uma perspetiva egocêntrica que apenas tem em conta a satisfação das expectativas de um indivíduo isolado que analisa os factos de acordo com as suas conveniências.

Ou seja, se os factos pudessem ser analisados sem a interferência nefasta dos egos, ver-se-ia que nada há de errado com esses factos a não ser a instabilidade emocional. Instabilidade essa que é congénita a todos os seres humanos, pois ainda estamos em processo de evolução. Afinal, somos uma espécie extremamente jovem em relação às outras formas de vida do planeta. Estamos na infância da nossa evolução e, como tal, cometemos inevitavelmente as imaturidades naturais dessa fase.

Note-se que muito poucas pessoas estão satisfeitas com o seu mundo. Em geral, todos reclamam do emprego, dos subordinados e dos superiores; do salário e do reconhecimento pelo trabalho; reclamam dos pais, dos filhos, do cônjuge, do condomínio, do governo do país, do estado, da cidade, da polícia, da justiça, do trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal-educados, dos motoristas não habilitados, dos pedestres desordeiros.... Há muito do que se queixar, não é?

Se seguirmos esse caminho, concluiremos que o mundo não é um bom sítio para viver e continuaremos a ser amargos e a tornar os outros amargos. Ou suicidar-nos-emos!

Na antiguidade, os hindus observaram este fenómeno pandémico da insatisfação humana e ensinaram a resolvê-lo:

Se o chão tem espinhos, não convém cobrir o chão com couro. Cubram os vossos pés com sapatos e andem sobre os espinhos sem se preocuparem com eles.

Por outras palavras, a solução não é queixar-se das pessoas e das circunstâncias e tentar mudá-las, mas educar-se para se adaptar. A atitude correta é deixar de querer infantilmente que as coisas mudem para satisfazer o nosso ego, mas mudarmo-nos a nós próprios para nos adaptarmos à realidade. Isto é maturidade. A outra atitude é neurótica, pois nunca conseguirás mudar as pessoas ou as instituições para satisfazer os teus desejos. Não sejas um inadaptado.

Portanto, chega de conversa. Aceitemos as pessoas e as coisas como elas são. E vamos tentar gostar delas. Vai notar que elas começam a gostar muito mais de si e que situações que antes pareciam inamovíveis, agora mudam espontaneamente, sem que tenha de se queixar. Experimenta, vais gostar do resultado!

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