O trabalho não precisa ser fonte de sofrimento

4 minutos de lectura - Publicado el 19 de may 2022
Professor DeRose

Desde cedo, eu não me via trabalhando em algo que não me gratificasse. Nem sequer via o trabalho como uma fonte de renda. Aos oito anos de idade, eu disse aos meus pais que não era justo o lixeiro ganhar menos que o médico. Meu pai me explicou que o médico estudou e, por isso, fazia jus a um salário maior do que o do lixeiro. E que, por isso mesmo, eu deveria estudar, para conseguir um bom emprego e ganhar bem.

Na minha lógica infantil, questionei que o lixeiro já estava fazendo um trabalho mais desagradável. Ainda por cima, deveria ganhar menos? Disse ao meu genitor que todos deveriam ganhar a mesma coisa e que uns ganhariam x em um trabalho mais gratificante e outros o mesmo x em uma função não tão agradável, de acordo com a capacidade de cada um, mas que isso não deveria interferir nos proventos.

É claro que ninguém concordava com essa premissa. Mas a ideia de que deveríamos perseguir uma carreira que nos fosse agradável, continuou na minha mente para sempre. Você já notou que os trabalhadores, em geral, sacrificam-se fazendo um trabalho que os oprime, humilha, desgasta, consome, gera doenças...? Fazem-no de segunda a sexta-feira e não têm vida, e sim subvida (por isso se diz que o trabalho é para prover a subsistência, “sub-existência”). Sacrificam-se de segunda a sexta para poder viver um fim de semana de lazer ou de descanso.

Eu nunca vi o trabalho sob essa óptica. Sempre acreditei que devia ser gostoso, divertido, agradável, estimulante. Mas isso entrava em choque com o conceito de que o trabalho tem que ser uma coisa que você faz contra a sua vontade, por dinheiro. Isso gerou a síndrome do “que bom que já é sexta-feira” e do “que droga que hoje é segunda-feira”.

Se perguntarmos a qualquer empregado se ele preferia estar ali, trabalhando, ou em casa descansando, ou fazendo um esporte, ou viajando etc., a quase totalidade vai concordar que só está ali, trabalhando, porque precisa do dinheiro.

Admitamos que essa não é uma visão bonita. A consequência é que muitas pessoas sabotam a empresa ou o patrão. Podendo, ficam por lá sem fazer nada, enrolando, indo tomar um cafezinho, conversando com os colegas, atravancando a máquina produtiva. Isso, quando não levam, para casa, uma resma de papel, um grampeador, qualquer coisa que possam subtrair, para compensar a sua frustração.

Uma pesquisa foi feita, na década de 1990, para saber quanto tempo o empregado de uma empresa efetivamente trabalha, em uma jornada de oito horas. A conclusão foi a de que ele trabalha, efetivamente, no máximo, duas horas. Então, para quê ficar perdendo a existência, lá dentro, as outras seis horas por dia, durante toda a sua vida? Não seria melhor realizar a sua parte em duas horas e depois ir para casa? Mas somos vítimas do paradigma de que o empregado precisa estar no emprego durante toda a jornada de trabalho. É claro que, para algumas profissões, esse conceito está mudando para o de home office. Mas convenhamos que ainda são poucas.

Do livro Sucesso, Professor DeRose, Egrégora Books.
Pocket Sucesso

trabalho proposito-de-vida carreira felicidade-no-trabalho qualidade-de-vida

More information about trabalho at /blog/es/tags/572.
More information about proposito-de-vida at /blog/es/tags/3175.
More information about carreira at /blog/es/tags/3176.
More information about felicidade-no-trabalho at /blog/es/tags/3177.
More information about qualidade-de-vida at /blog/es/tags/1405.


Repressão ou administração de conflitos?

5 minutos de lectura - Publicado el 5 de may 2022
Professor DeRose

O que propomos não tem nada a ver com reprimir a raiva. O conceito de administração de conflitos consiste em usar a inteligência em vez da emoção desvairada. Reprimir seria impedir o livre fluxo da emoção destrutiva. Administrar conflitos consiste em não bloquear e sim direcionar, canalizar, sublimar, a fim de que as emoções saiam, fluam livres, mas na direção que mais nos convier com vistas a resultados futuros.

Minha juventude foi vivida nas praias de Ipanema e Leblon. Desde meninos, aprendemos a não lutar contra a correnteza. Se a corrente nos pegasse, não deveríamos brigar com ela, nadando em direção à terra firme. O resultado seria infrutífero. Acabaríamos exaurindo nossas forças e morreríamos afogados. Todo bom nadador de mar aberto sabe que se cair numa corrente deve nadar a favor dela, para fora, dar a volta e, só depois, nadar em direção à praia. Assim é também nas relações humanas e afetivas.

Quando mais novo, meus cabelos eram rebeldes (ainda bem que eram só os cabelos). Durante anos, troquei de cabeleireiro, buscando uma solução, mas todas as tentativas de dominar aqueles fios com vontade própria resultaram frustradas. Até que um dia, um profissional mais velho me disse para não lutar contra os cabelos. Não adianta penteá-los para trás, porque essa não é a natureza deles. Ceda à tendência dos fios e escove-os primeiro para a frente. Depois para baixo. E, só então, para trás. Fiz isso e fiquei perplexo! Os cabelos aceitaram meu comando e se comportaram como eu queria.

Algumas vezes, é preciso saber ceder. Não se reprimir, mas sim aplicar estratégias de liderança.

Eu li muito sobre educação de cães para criar minha filhota weimaraner. O melhor método para levar o cão a fazer o que você quer é cativá-lo, e não apostar forças com ele, gritar com o coitado e muito menos puni-lo ou bater nele. Em algum lugar escutei a frase: “o homem é um cão com polegar opositor”. O treinador estava se referindo a como é fácil induzir um homem a fazer o que a namorada quiser, desde que ela saiba aplicar a liderança do reforço positivo. E também porque os homens, como os cães, não conseguem pensar em mais de uma coisa de cada vez!
Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.

Imagine uma enorme pedra, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo. Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional. Em um momento você está feliz e alegre; no momento seguinte – por uma eventualidade qualquer – você se torna furioso ou entristecido.

No entanto, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que despenque. É como funciona o nosso emocional.

Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história de Peter, o menino-herói holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.

Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

Aprendi isso com a minha weimaraner. Os cães, como os humanos, sempre sinalizam no segundo anterior o que pretendem fazer a seguir. Se o seu tutor demora para enviar um comando de derivação, o cão desembesta, por exemplo, para atravessar a rua! Mas se o humano percebe um instante antes e dispara o comando (“fica” ou “não” ou qualquer outro), o cão educado, que ainda não começou a ação, obedece.

Libro: Ángeles peludos (ES)
Libro: Anjos peludos (PT)
Libro: Mude o mundo, comece por você

administracao-de-conflitos inteligencia-emocional autoconhecimento lideranca comportamento-humano

More information about administracao-de-conflitos at /blog/es/tags/2377.
More information about inteligencia-emocional at /blog/es/tags/138.
More information about autoconhecimento at /blog/es/tags/3153.
More information about lideranca at /blog/es/tags/297.
More information about comportamento-humano at /blog/es/tags/3194.


Você quer estar no controle?

3 minutes read - Published at Apr 30, 2022
Professor DeRose

Eu li muito sobre educação de cães para criar minha filhota weimaraner. O melhor método para levar o cão a fazer o que você quer é cativá-lo, e não apostar forças com ele, gritar com o coitado e muito menos puni-lo ou bater nele. Em algum lugar escutei a frase: “o homem é um cão com polegar opositor”. O treinador estava se referindo a como é fácil induzir um homem a fazer o que a namorada quiser, desde que ela saiba aplicar a liderança do reforço positivo. E também porque os homens, como os cães, não conseguem pensar em mais de uma coisa de cada vez!

Aprendi isso com a minha weimaraner. Os cães, como os humanos, sempre sinalizam no segundo anterior o que pretendem fazer a seguir. Se o seu tutor demora para enviar um comando de derivação, o cão desembesta, por exemplo, para atravessar a rua! Mas se o humano percebe um instante antes e dispara o comando (“fica” ou “não” ou qualquer outro), o cão educado, que ainda não começou a ação, obedece.
Por outro lado, se o cão já começou a correr para lançar-se na frente dos carros, não adianta gritar “não”, “fica”, “junto”, “parado”. Se a ação já foi deflagrada, é quase impossível interrompê-la[1].
Se você não quiser aplicar repressão, basta dar o comando “vem” e quando ele se aproximar você o recompensa com um petisco. Não tendo petisco, dê carinho e brinque com ele.
Cão ou humano, quando se trata de emoções, ambos reagem da mesma forma! Conseguindo evitar o primeiro rompante, é muito fácil administrar o potencial conflito. E o petisco? Pode ser a derivação da sua atenção para algo mais interessante, mais divertido ou mais gratificante. Pode ser uma palavra de incentivo, de elogio, de amizade, um tapinha nas costas, um abraço, um olhar, um sorriso.
Isto se aplica não apenas a confrontos conjugais, mas a quaisquer outros, no trabalho, no trânsito, com amigos, enfim, em todas as situações.
Em termos de custo/benefício, sai muito mais barato assumir um pequeno prejuízo do que entrar em uma pendenga e pagar muito mais caro. Meu amigo Fabiano Gomes, antes advogado de sucesso, hoje Diretor de uma das nossas escolas do DeROSE Method, quando procurado por alguém que queria processar outra pessoa, perguntava-lhe:
– Você quer ter razão ou quer ser feliz?
Se o briguento dissesse que queria ter razão, então ele aceitava a causa.
Mas se o querelante declarasse que queria ser feliz, o conselho que dava era:
– Então, esqueça isso. Brigar não traz felicidade a ninguém.

Libro: Mude o mundo, comece por você

adestramento-de-caes comportamento-canino psicologia-canina reforco-positivo relacionamento-humano

More information about adestramento-de-caes at /blog/en/tags/3178.
More information about comportamento-canino at /blog/en/tags/3179.
More information about psicologia-canina at /blog/en/tags/3180.
More information about reforco-positivo at /blog/en/tags/3181.
More information about relacionamento-humano at /blog/en/tags/3182.


Você quer estar no controle? Parte I

2 minutes read - Published at Apr 01, 2022
Professor DeRose

Todos queremos estar no controle. Pois a forma mais racional e que proporciona melhores resultados não é fazer jogo duro ou vomitar as emoções atabalhoadamente. Quando você compreende que “quem diz o que quer ouve o que não quer”, suas palavras e ações passam a ser mais inteligentes.
Imagine uma enorme pedra, estável na beirada de uma ribanceira. A pedra é o nosso emocional. Enquanto está ali, parada, dá-nos a impressão de que sua estabilidade é perene. No entanto, sua posição é suscetível a rolar morro abaixo.

Basta um pequeno toque, talvez com a ponta do seu dedo indicador, para fazê-la perder a aparente estabilidade e descer destruindo tudo. Assim é o nosso emocional. Em um momento você está feliz e alegre; no momento seguinte – por uma eventualidade qualquer – você se torna furioso ou entristecido.
No entanto, se a pedra começar a oscilar, na posição em que se encontra também basta um dedo do outro lado para evitar que despenque. É como funciona o nosso emocional.
Apenas um dedo é o suficiente para evitar um desastre, desde que aplicado na hora certa, antes do desencadeamento. Lembra-se da história de Peter, o menino-herói holandês? Ele viu uma rachadura no dique e colocou o seu dedinho para evitar que a força da água aumentasse o orifício e terminasse por romper a barragem. Apenas um dedo, o dedo de uma criança, foi o suficiente para evitar uma tragédia.
Se você conseguir detectar uma ameaça de surto de emocionalidade apenas um átimo antes que ele se deflagre, será muito fácil evitar o chilique, bastando colocar o seu dedo na brecha da represa.

Libro: Mude o mundo, comece por você

controle-emocional inteligencia-emocional autogestao desenvolvimento-pessoal bem-estar

More information about controle-emocional at /blog/en/tags/3184.
More information about inteligencia-emocional at /blog/en/tags/138.
More information about autogestao at /blog/en/tags/3185.
More information about desenvolvimento-pessoal at /blog/en/tags/1945.
More information about bem-estar at /blog/en/tags/1479.


Reações Diferentes Ao Mesmo Estímulo

2 minutos de lectura - Publicado el 17 de sep 2021
Professor DeRose

Querer justificar suas atitudes culpando alguma circunstância ou pessoa, não é desculpa consistente. Você vai reagir de acordo com a sua educação, com as suas neuroses, temores e expectativas. Para exemplificar isso, criei a seguinte parábola:

Certa vez, um Mestre hindu quis mostrar que as reações emocionais não se deviam aos acontecimentos que as desencadearam, e sim ao que cada um já trazia dentro de si. Escolheu a dedo três discípulos, cujas personalidades ele conhecia bem. Mandou que os três viessem à frente da turma e se ajoelhassem diante dele. Deu uma forte bofetada em cada um. O primeiro, indignou-se e retirou-se com raiva, dizendo que o Mestre não tinha esse direito, de agredi-lo diante da turma. O segundo ficou triste e chorou. O terceiro disse “Obrigado, Mestre!”.
O estímulo havia sido o mesmo: uma bofetada. Mas as reações dos três foram diferentes: raiva, tristeza e gratidão. Qual a explicação?
É que cada qual deu como resposta o que tinha dentro de si. Quem tinha raiva, reagiu com raiva. Quem tinha tristeza, reagiu com tristeza. Quem tinha gratidão, reagiu com gratidão. O importante nunca é o fato em si. Ele é o pretexto, é o excipiente[1] para externar o que cada um tem em seu caráter.

Quando alguém esbarra em você e derrama o seu café, a causa primordial de o seu café ter sido derramado não foi o encontrão, porque se você estivesse tomando chá, não teria derramado o café. Cada vez que a vida lhe der um encontrão, você vai derramar pelo mundo aquilo que tiver dentro da sua caneca.

[1] O excipiente é uma substância farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo.

Do livro Mude o Mundo, comece por você,
Professor DeRose, Egrégora Books.

reacoes-emocionais autoconhecimento inteligencia-emocional parabola comportamento-humano

More information about reacoes-emocionais at /blog/es/tags/3198.
More information about autoconhecimento at /blog/es/tags/3153.
More information about inteligencia-emocional at /blog/es/tags/138.
More information about parabola at /blog/es/tags/3199.
More information about comportamento-humano at /blog/es/tags/3194.


La descontracción - una herramienta para lo cotidiano

3 minutos de lectura - Publicado el 22 de jul 2021

Muchas veces cuando doy clases pienso en cuánto más fácil nos resulta hacer fuerza que relajar. Entendemos con mucha más claridad cómo tensar la musculatura que cómo proponerle al cuerpo que se suelte. Y esto se aplica al entrenamiento y también a lo cotidiano. Nuestro cuerpo, ante ciertos estímulos, por default reacciona generando tensión, ya sea que nos estresemos por algo o que estemos trabajando bajo el aire acondicionado sintiendo frío y sin hacer nada al respecto. Es probable que los hombros busquen las orejas como si quisieran abrigarlas y a la noche estemos con una contractura total.

Aprender a descontraer es una herramienta increíble que además de hacer que descansemos mejor y nos sintamos mejor disponibiliza un extra de energía que antes se invertía en tensionar. Vamos a lo concreto, ¿cómo encauzar el relax?

1- La respiración es una gran cómplice. Es interesante al inspirar concentrarse (llevar la atención) en aquella zona que se percibe tensa y en la medida que exhalamos buscar soltar progresivamente la musculatura.

2- Observar nuestros hábitos corporales también suma. ¿Respiramos de manera abdominal o alta? ¿Tenemos los hombros relajados o tensos? ¿Las manos, están sueltas o apretadas? No sé si prestaron alguna vez atención a ese detalle, cuando uno aprieta las manos tensa los brazos, la nuca y la mandíbula. La mandíbula no puede quedar afuera de este recorrido; relajar la boca y la frente también aporta muchísimo.

3- Registrar las situaciones de tensión y generar un cambio consciente, en el entorno de ser posible y, sino, en la respiración (tornándola profunda) o en el cuerpo (descontrayendo los hombros, las manos, la nuca…)

Hay infinitas cosas para hablar y profundizar sobre este tema, justo el otro día pensaba en algo puntual que me gustaría compartir: en la medida en que se aprende a descontraer el cuerpo y por lo tanto a relajarse cuando no hace falta generar tensión, esto puede aplicarse también en la vida, comenzar a tener registro de los momentos en que se genera tensión innecesaria y probar soltar un poco, encauzar el relax.

mindfulness relajacion-muscular tecnicas-de-respiracion conciencia-corporal reduccion-del-estres bienestar-fisico

More information about mindfulness at /blog/es/tags/19.
More information about relajacion-muscular at /blog/es/tags/3243.
More information about tecnicas-de-respiracion at /blog/es/tags/3206.
More information about conciencia-corporal at /blog/es/tags/1310.
More information about reduccion-del-estres at /blog/es/tags/3244.
More information about bienestar-fisico at /blog/es/tags/3245.


¿Podemos entrenar la intuición?

2 minutos de lectura - Publicado el 19 de jul 2021

En esta época en que recibimos un caudal tan grande y constante de estímulos y estamos pensando en tantas cosas a la vez, a veces es difícil para nuestro cerebro entender sobre qué queremos tener una idea, insight o, el a veces llamado, momento wow!

1➡ Definir el asunto y marcarlo.
¿Cuál de todas estas miles de cosas que estamos procesando en simultáneo nos interesa más? Una vez que tenemos la respuesta se trata de darle un lugar prioritario en nuestro mundo, como si entre todos los pensamientos este fuese marcado con un resaltador. ¿Cómo se hace eso? Con tiempo, lugar, intensidad y cariño. O sea, dándole prioridad y cotidianidad en nuestra agenda mental, aprovechando los momentos de más vitalidad y lucidez para pensar en eso. Y finalmente acercarnos a esa idea con la energía propia del entusiasmo de algo que nos importa.

2➡ Dar lugar para que la idea surja y anotarla.
Es importante saber que para que una idea aflore es necesario, como diría DeRose, invertir el flujo de la percepción y dejar de bombardear información de afuera hacia adentro. Eso se puede hacer, por ejemplo, entrenando concentración sobre una imagen simple como la imagen de un sol, durante unos minutos tratando de no dispersarnos. Esto que además desarrolla nuestra capacidad de foco, en este caso, permite que surjan nuevas ideas, esto sería, darle lugar. Y en ese momento es importante tener un cuaderno a mano donde anotarlas (acá un detalle importante, mejor un cuaderno que un celular, que con sólo abrirlo ya nos propone mil nuevos caminos para dispersarnos y probablemente nos lleve a perder aquella hermosa e incipiente idea que estaba naciendo)

3➡ Y por último como decía Picasso: «La inspiración existe, pero tiene que encontrarte trabajando»

intuicion desarrollo-personal concentracion-mental creatividad bienestar-mental

More information about intuicion at /blog/es/tags/3240.
More information about desarrollo-personal at /blog/es/tags/2520.
More information about concentracion-mental at /blog/es/tags/3241.
More information about creatividad at /blog/es/tags/2408.
More information about bienestar-mental at /blog/es/tags/3242.


Edgardo Caramella

—¡Se me cortó el aliento!

¿Cuántas veces escuchamos esa frase ante una situación sorpresiva o que genera emoción y estrés? Una especie de dicho popular que se repite sin tener en cuenta la gran verdad que encierra. La expresión pone de manifiesto un proceso vital y orgánico descubierto hace miles de años de manera intuitiva: la relación entre emoción y respiración.

Ante una contingencia, la emocionalidad se dispara. Se libera una oleada de energía y el organismo la transforma y la utiliza para responder a los estímulos que generan las emociones primarias: ira o miedo. No son las únicas, existen otras variedades de emociones que se derivan de estas dos principales y con la cuales lidiamos cotidianamente.

La lectura automática que realiza nuestro organismo es que la supervivencia está en riesgo y necesitaremos toda la fuerza para realizar dos acciones físicas inmediatas ligadas a esas emociones: básicamente, luchar o huir. Esta es la síntesis del conocido proceso denominado estrés, esa reacción fisiológica del organismo que pone en juego diversos mecanismos de defensa, para afrontar una situación percibida como amenazante o de demanda incrementada.

Lo que más me interesa destacar sobre este recurso, que automáticamente se ha ocupado en mantenernos con vida desde hace milenios, es el vínculo que existe entre la respiración y la emoción.

Desde tiempos muy antiguos el ser humano encontró en la respiración una llave para administrar sus emociones y conquistar más objetividad en la toma de decisiones. Un mecanismo para sentirse más libre y autosuficiente.

Escuelas filosóficas, religiones, artes marciales y otras disciplinas incorporaron técnicas y capitalizaron ese poder. El respeto al poder del aire pasó a estar presente en casi todas las mitologías, en forma de atributos de deidades y relatos grandiosos.

En la mitología hindú, Parjánya, figura que representaba al huracán en los tiempos védicos; en la antigua Grecia, Eolo, el señor de los vientos en la Odisea y protector de Ulises; en el imperio maya, Kukulcán, una divinidad amiga de los hombres, que administraba los vientos; en la mitología nórdica, Njörd, dios del mar y del viento, invocado en las tempestades. Y solo son algunos ejemplos.

Entre los hindúes se menciona que nacemos con un crédito de respiraciones para consumir durante la vida. Si las gastamos respirando apresurados, nuestro tiempo de vida será menor. Con esta creencia fortalecen la idea de que siempre debemos respirar de manera lenta, profunda, completa y consciente.

Con sus avances, la ciencia respalda las afirmaciones de las antiguas filosofías sobre la necesidad de administrar la respiración y utilizarla como la batuta con la cual podemos conducir nuestra armonía orgánica.

Sin embargo —como explica el Profesor DeRose en el libro Respira, la nueva ciencia de un arte olvidado al ser entrevistado por el autor, James Nestor—, lo más importante no es únicamente el aire: es la energía, el prána. Una fuerza que podemos definir como cualquier tipo de energía que se manifieste biológicamente. Una fuente de poder inconmensurable que potencia nuestra evolución y nos permite percibir el mundo y sus fenómenos con mayor objetividad y claridad.

Tal vez sea el momento de observar cómo estás respirando. No olvides que cada vez que inspirás, comienza una oportunidad.

breathwork respiracion-consciente manejo-de-emociones estres bienestar tecnicas-de-respiracion

More information about respiracao at /blog/en/tags/21.
More information about respiracion-consciente at /blog/en/tags/753.
More information about manejo-de-emociones at /blog/en/tags/3204.
More information about estres at /blog/en/tags/3205.
More information about bienestar at /blog/en/tags/2088.
More information about tecnicas-de-respiracion at /blog/en/tags/3206.


Lo que no puede se escuchado, no debe ser dicho

2 minutos de lectura - Publicado el 27 de oct 2020

Traducción del capítulo del libro Cosas que la vida me enseño

No te hagas ilusiones. Todo lo que digas sobre una persona llegará a su conocimiento. Entonces, cuidá esa lengua. Después, es inútil sentirse disgustado por la indiscreción de la gente. Es así.

Secreto de más de una persona ya no es un secreto. En el momento en que le cuentes tu secreto a alguien en quien confías, también esa persona se lo dice a otra persona en quien confía, y así sucesivamente. En poco tiempo, decenas de personas conocerán su secreto.

¿Y por qué contar? ¿Por qué esta necesidad de exponerse? Siempre que necesite comentar sobre alguien, solamente diga cosas buenas. Un buen ejercicio es: cuando comienzas a decir algo malo o comienzas a vomitar una crítica exorcista verde sobre alguien, invierte la oración y comienza a elogiarlo inmediatamente. ¿No tiene esta persona algo bueno por lo que ser elogiada? Fijate bien. Todos tienen algo bueno.

consejos-de-vida comunicacion-efectiva relaciones-interpersonales etica-personal desarrollo-personal

More information about consejos-de-vida at /blog/es/tags/3221.
More information about comunicacion-efectiva at /blog/es/tags/3222.
More information about relaciones-interpersonales at /blog/es/tags/3223.
More information about etica-personal at /blog/es/tags/3224.
More information about desarrollo-personal at /blog/es/tags/2520.


La teoría del espacio vital

4 minutos de lectura - Publicado el 26 de oct 2020

Traducción del libro Boas Manerias del Prof. DeRose

Muchos de los principios de los buenos modales pueden basarse en la teoría del espacio vital. Esta teoría explica que cada ser humano tiene un espacio territorial a su alrededor, que varía según la etnia, país y educación de cada persona. Por regla general, cuanto más sensible y educada es la persona, mayor es el espacio vital que agradece que se le dé; y menor el que ocupa.

La teoría del espacio vital se descubrió cuando un grupo de científicos observó sin ser visto a varios pares de personas que se quedaban dentro de una habitación vacía con solo dos sillas para sentarse. A la espera del supuesto inicio del experimento, los sujetos se sentaban y comenzaban a hablar. Entonces se descubrió, por ejemplo, que los británicos se sentaban a una buena distancia unos de otros y podían mantener una conversación agradable durante horas. Sin embargo, los italianos colocaron las sillas tan juntas que sus rodillas casi se tocaron. Pronto se emocionaron y discutieron agresivamente.

El espacio territorial de una persona es aquel que se reserva el derecho de disfrutar y, dentro de cuyas fronteras, cualquier ser humano es una persona non-grata. Eventualmente, se hacen excepciones para amigos, parientes y seres queridos, siempre que conozcan sus límites y sean comedidos en esta invasión concedida.

Incluso un ser querido, si se quedan demasiado tiempo demasiado cerca generará malestar. Si esta proximidad es constante, surgen peleas, que pueden desencadenarse por motivos muy inútiles.

Por eso, aprende a respetar y comprender la necesidad de tu apéndice conyugal de estar solo. Instituya las vacaciones conyugales. Considere la posibilidad de una boda sartreana, cada uno en su casa. Les garantizo que se amarán mucho más y se respetarán mucho más.

El gran problema es que cuando las personas están apasionadas se apegan a la vida de los demás. Cuando el otro también está pasando por una fase de locura momentánea, acepta. Pronto comienzan los problemas. Es la pasta de dientes que a uno le gusta exprimir solo al final y al otro aprieta descuidadamente en el medio; es la botella de agua que uno quiere cerrar y el otro no ve nada malo en dejarla abierta; es el volumen de la música que a uno le gusta más alto y al otro le gusta muy bajo; es la manera de desvestirse y colgar la ropa prolijamente para uno o dejarla caer del revés y tirar de cualquier forma que el otro no pueda evitar ...

Ninguna de estas razones justificaría discutir con la pareja encantada. Pero cualquiera de ellos sería suficiente para motivar un divorcio si sucediera repetidamente dentro de tu casa, el lugar donde quieres las cosas a tu manera.

Tenga en cuenta que mucho de lo que se llama etiqueta social es, nada más, nada menos que el establecimiento formal de límites. Los choques culturales y étnicos ocurren cuando un individuo o grupo de individuos de alguna manera invade o pone en peligro la identidad cultural de otro.

Si quieres preservar una amistad o una relación afectiva, metaboliza esta regla de oro: la única forma de atrapar a alguien es dejarlo ir; la mejor forma de perder a alguien es restringir su libertad o invadir su privacidad.

¿Has escuchado alguna vez la expresión gustito de quiero más? Cuando sabes el momento adecuado para irte, dejas ese sentimiento y los amigos te dirán sinceramente:

  • ¿Pero ya te vas? Es temprano, quédate un poco más.

¡No te quedes! Deja el gustito de quiero más. Así, siempre serás bienvenido. Imponé tu presencia y saturarás a los anfitriones que tal vez no te vuelvan a invitar.

espacio-personal relaciones-interpersonales etiqueta-social psicologia-social limites-personales

More information about espacio-personal at /blog/es/tags/3225.
More information about relaciones-interpersonales at /blog/es/tags/3223.
More information about etiqueta-social at /blog/es/tags/3226.
More information about psicologia-social at /blog/es/tags/3227.
More information about limites-personales at /blog/es/tags/3228.